O Público escreveu “Eles deram-nos mais razões para amá-los” e eu assino por baixo as vezes que for preciso para acreditarem. Sim, estive lá, e amigos, digo-vos com toda a sinceridade: aquilo foi o concerto de uma vida! Sou um grande fã deles, não há muito tempo, mas ao tempo suficiente para saber que qualidade e talento são algo que não lhes falta a este trio de Brystol.
Vieram a Portugal 10 anos depois do mítico concerto no Sudoeste. Quem lá esteve diz que foi fenomenal, e eu, embora nessa altura ainda não os conhecesse, acredito porque basta a Beth Gibbons cantar um simples “give me a reason to love you” para nos deixar completamentos apaixonados por esta banda.
O concerto no Porto foi o primeiro de uma digressão que tem como objectivo apresentar o novo álbum "Third", que sai para o mercado no dia 28 de Abril (eu já o tenho, mas não contem nada a ninguém). O álbum é diferente dos dois anteriores, segundo os críticos é mais pesado, não tem aquela batida perfeita que tão bem os caracterizava. Mas não deixa de ser um excelente disco por isso. Quem sabe nunca esquece e género musical continua a ser o mesmo (Trip-Hop).
Acredito que muito boa gente nunca ouviu falar neles, mas sabem, é melhor assim. Mediatismo, infelizmente, não é sinónimo de qualidade. Portishead não é para qualquer um. São uma banda de antologia, para se ouvir no carro, na cama, no sofá, é música para namorar, para fumar, para sofrer… Não se gosta de Portishead de um dia para o outro, vai-se gostando, e depois de se gostar não se quer outra coisa. Por favor não nos façam esperar mais 10 anos. Voltem o quanto antes que a gente volta a encher os dois Coliseus.
Vejam bem este vídeo da ‘Roads’, no Coliseu do Porto, e digam que não arrepia, depois imaginem ao vivo, e por fim roam-se de inveja porque eu… estive lá!
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1 comentário:
Subscrevo tudo aquilo que aqui foi escrito...
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